Nascido em terreno hostil
vê-se tão enfadado e louco
Do animo vital perde pouco,
nos sonhos esquecem o brio.
Nada mais resta-lhe senão a solidão,
perdido ante aos desvarios impiedosos.
Encontra paz neste espírito truão.
Beija-lhe os lábios tão mais proveitosos
aqui, neste antro de ferina devassidão
fenecendo pelos sentimentos ruidosos.
O conluio forma-se, agora, atroz.
Escarlate o soro soa no chão frio,
os olhos miram o poça que forma rio,
sob ela um corpo inerte e sem voz.
segunda-feira, 26 de junho de 2006
sexta-feira, 16 de junho de 2006
Farisaico Pensamento
Perde-se o alado homem
No berço da civilização
Enquanto os valores somem
Regenera-se a vil ambição.
Olha-se o mal surtir a ermo
Os deuses nada tendem a fazer
O ser da terra, ora, enfermo
às virtudes vieram a esquecer.
Os, execrados, dias findam-se rubros
e assim, inditoso, hão de continuar
pois, estes, felonios homens surdos
Somente ao mal continuam a lobrigar.
No berço da civilização
Enquanto os valores somem
Regenera-se a vil ambição.
Olha-se o mal surtir a ermo
Os deuses nada tendem a fazer
O ser da terra, ora, enfermo
às virtudes vieram a esquecer.
Os, execrados, dias findam-se rubros
e assim, inditoso, hão de continuar
pois, estes, felonios homens surdos
Somente ao mal continuam a lobrigar.
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