quinta-feira, 22 de março de 2007

Desvario!

Nada se comporta aleatório.
O caminhar atinge a perfeição.
Os dias sedimentam a destruição,
Que alimenta o mundo ilusório.

Caminham porque isto é destino?
Vivem sob o ápice do ardor vil,
Corroem-se no obstáculo senil,
Que mantém-no neste desatino.

E que basta ao ser incompleto,
Suas maduras concepções de vida?
Sofrimento de que está repleto?

Basta somente à ferina ferida,
Que corrói-lhe por completo,
Tirando-o desta jornada sofrida.