sexta-feira, 4 de julho de 2008

O Pesadelo

Penumbra torpe arraigada no vil pensamento!
Sentimento de dor e Morte, no corpo, indolor.
Cujo espectro viajante de beijo frio e sem sabor,
Carrega a carne para o covil do amargamento...

Chamas negras chovem dos olhos desmanchados,
Onde se instalaram as cavernas dum mal perene,
E tanto de maldição se cultiva, no solo indene,
Que tanto nascem cruzes e terços, quanto machados...

Plantações são regadas, a fio, com sangue humano...
Pudores plantados em terreno gélido abrigam, em vão,
Coração dilacerado, Mente dispersa, sorriso profano...

Abrigam, numa pequena caixa, sem um fundo...
O pesadelo que torna o homem sua imperfeição...
Aquele pesadelo, as quais chamaram de mundo...