quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

O Funesto Fim!

Um agouro suspirou no ouvido,
Um canto ao longe se escutava,
brando o som às pedras inalava,
Fantasiando um belo dia altivo.

Perdeu-se sob o céu escarlate,
Uma lagrima a face lhe corria,
O sol fulgindo vil lhe sorria,
Torrando aquela face que bate.

Voou, como uma águia no horizonte,
o vento, a face gélida, lhe tangia,
com olhos fechados via-se ageronte,

Na transição sentiu assaz algia,
Algoz à terra foi ditosa fonte,
Que ofuscou o homem em biofagia.