Um agouro suspirou no ouvido,
Um canto ao longe se escutava,
brando o som às pedras inalava,
Fantasiando um belo dia altivo.
Perdeu-se sob o céu escarlate,
Uma lagrima a face lhe corria,
O sol fulgindo vil lhe sorria,
Torrando aquela face que bate.
Voou, como uma águia no horizonte,
o vento, a face gélida, lhe tangia,
com olhos fechados via-se ageronte,
Na transição sentiu assaz algia,
Algoz à terra foi ditosa fonte,
Que ofuscou o homem em biofagia.