quarta-feira, 27 de maio de 2015

O Bosque

São noites frias, e calorosas.
Doente d'um inverno febril,
reconta as penas d'um abril
e das mentiras impiedosas.

Os pedaços deformados no chão,
são partes do princípio regozijado.
Que, como borboleta, é forjado,
de pecados pueris e da ilusão.

É pura fonte de perversa redenção,
que dos olhos poluirão a humanidade.
Com estratagemas de felicidade,

criaram do céu um bosque de paixão,
cujas árvores são de sangue e morbidade,
cujos frutos condenam à eterna escuridão.

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