Sob teu regaço,
minha aura se lança...
e vingo-me da vingança
perdendo o teu compasso.
Temo a lembrança
que me cai dos braços,
quando da bonança
não restam os laços.
Vago no céu teu de perdido,
enquanto (...) soa a trombeta,
e não basta a vontade
de querer estar esquecido
quando de tua pura faceta
sou a única verdade.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Rex Tremendae
Lança em mim um sopro em vão,
que a costurar o céu cerca a terra
e vê-se no fulgor o que se encerra!
e no que finda o que se faz criação.
A trama retoma o novo ciclo, então.
Libélulas voam ao acerto que erra,
onde era tudo certo e nada abismal
um sofisma do mundo que se alitera
que correm as pernas e foge a fera
pronto o cais para a solitária nau.
que a costurar o céu cerca a terra
e vê-se no fulgor o que se encerra!
e no que finda o que se faz criação.
A trama retoma o novo ciclo, então.
Libélulas voam ao acerto que erra,
onde era tudo certo e nada abismal
um sofisma do mundo que se alitera
que correm as pernas e foge a fera
pronto o cais para a solitária nau.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
A névoa
Paira sobre mim a maldição,
um êxtase de dor e alegria;
Uma reencarnação tardia,
eriçada da mais negra escuridão.
Uma névoa metálica se ergueu!
(num fervor, num canto voraz)
De toda raiz pútrida e contumaz,
nasceu a paz que já não nasceu.
As trevas se colidiram com a dor;
Uma maré de agitação se abriu,
como a um sorriso torpe, incolor!
O que não se via, jamais se viu!
Pois da névoa brotou o amor:
Amor às trevas a que tudo cobriu.
um êxtase de dor e alegria;
Uma reencarnação tardia,
eriçada da mais negra escuridão.
Uma névoa metálica se ergueu!
(num fervor, num canto voraz)
De toda raiz pútrida e contumaz,
nasceu a paz que já não nasceu.
As trevas se colidiram com a dor;
Uma maré de agitação se abriu,
como a um sorriso torpe, incolor!
O que não se via, jamais se viu!
Pois da névoa brotou o amor:
Amor às trevas a que tudo cobriu.
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