sábado, 26 de maio de 2007

Esquecimento passageiro!

Quanto de mim tenho perdido,
Nos rios de pedra da babilônia,
Em viver sinto uma tal insônia,
Que em gelo me sinto aquecido.

E mais do mundo se esperar pode,
Visto de baixo é tudo tão mais real,
Cósmico e não menos demasiado leal,
Que bovino que odoriza a um bode.

Ansiando tirania as reles sociedades,
equaliza a variável do tempo-espaço,
neste teorema são apenas paridades,

De valor e rejeição bem escasso,
destes que acreditam achar realidades,
entre este mundo cruel de linhas e traços.

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