Quando pensando o que entendo
Vejo-me desentendendo o que sei,
O desentendido como o procurarei
Se não sabido busco o que não pretendo.
De tantas coisas que penso saber,
Nada demais me é interessante,
Perdido (sei, não sei) me vejo andante,
Lembrando do que não sei perceber.
Mas senão isso o que busco?
À margem está a única cura,
Infiltrada neste lusco-fusco,
de pesar e ilusão e talvez loucura,
pois não se tentar achar no ofusco,
Onde estará realmente o que se procura?
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